Existem dias que o céu fica escuro...
O sol parece que fica preguiçoso e se esconde, eu penso que ele foi tirar um cochilo ou brilhar em lugares distantes.
Há quem diga que o gostoso dos dias chuvosos é dormir, fazer como os ursos, hibernar e ficar quietinho debaixo de um cobertor quentinho...
Mas eu queria saber por que os dias chuvosos são peculiares e por que sentimos melancolia ao ver a água caindo e batendo nas vidraças como se quisesse entrar em nossas casas.
Quando eu era criança, adorava brincar na chuva, minha maior diversão era pular com os dois pés nas poças de água que se formavam nas ruas em dia de chuva (isso era terrível para minha mãe, que me dava broncas astronômicas!)
Mas em dias de chuva como hoje, em que me vejo adulta e na correria do cotidiano são raras as vezes que paro para observar a beleza da chuva, mesmo que melancólica e às vezes deprimente.
A chuva assim como o sol tem seu charme, tem suas virtudes.
Muitas vezes reclamamos pelos efeitos que a chuva provoca, esquecendo que nós mesmos (o ser humano) destruímos o ciclo normal da natureza, com tantas atitudes insanas em nome do tal "Progresso".
Sendo a chuva melancólica ou não, ainda assim agradeço por todos os dias, sejam eles brilhantes pelo sol ou cinzentos pelas nuvens que produzem a chuva.
Segue um poema "Porque chove" aos leitores do Blog que assinam o Feed.
Porque chove
Porque chove
nada mais me inebria
do que o soar de uma bela rima.
Porque quando chove,
a alma se põe a cismar...
A pensar...
A sonhar...
Dá vontade de não falar.
Ficar calada.
Ouvir o coração bater compassado.
Da janela do quarto,
a chuva continua a molhar a vidraça,
que embaçada pelos pingos
deixa a mostra a paisagem cinza lá fora.
A melodia de fundo ecoa no ar.
Eu cantarolo:
- só, lá fora a chuva que cai,
só eu pego o meu violão.
E só ...
Porque chove lá fora
Aqui dentro d'alma
Chove o choro da saudade.
créditos ao poema
Porque chove
nada mais me inebria
do que o soar de uma bela rima.
Porque quando chove,
a alma se põe a cismar...
A pensar...
A sonhar...
Dá vontade de não falar.
Ficar calada.
Ouvir o coração bater compassado.
Da janela do quarto,
a chuva continua a molhar a vidraça,
que embaçada pelos pingos
deixa a mostra a paisagem cinza lá fora.
A melodia de fundo ecoa no ar.
Eu cantarolo:
- só, lá fora a chuva que cai,
só eu pego o meu violão.
E só ...
Porque chove lá fora
Aqui dentro d'alma
Chove o choro da saudade.
créditos ao poema
Eu gosto de dia chuvosos... Principalmente quando estou em casa! Dá um aconchego...
ResponderExcluirLindo texto!!!
ResponderExcluirSerá que as vezes posso pegar seus textos colocar em FILÓ E SOFIA http://www.filoesofia.com, para meus usuários lerem... mas claro te referenciando e refernciando seu blog.
Abraços
Pode sim, creditando não há problemas!
ResponderExcluirGosto de dias chuvosos quando estou em casa e não preciso sair, pois infelizmente quem mora numa cidade tão maluca como Sampa fica perdida quando chove, pois para tudo!
ResponderExcluirEu também nunca parei pra observar a beleza da chuva e o que ela realmente significa para a natureza! Esse nosso cotidiano tira muito da nossa sensibilidade, com certeza.
Beijos no coração
eu gosto da chuva e muito bom fico muito feliz quando esta chuvendo chuva e dadiva de Deus
ResponderExcluirNossa, você escreve muito bem. E eu acho dias chuvosos melancólicos, porém muito belos. Parabéns pelo texto.
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